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Que a história não passe ao nosso lado

Quando Hadar Goldin tinha 17 anos, madrich do Bnei Akiva em Kfar Saba, escreveu a seus chanichim (jovens que ele liderava), na véspera de Pessach, um texto curto e poderoso sobre a escolha de ser um escravo ou um homem livre. Esse Pessach é o quinto Pessach que a família Goldin celebra sem ele, enquanto exige que ele tenha um enterro judaico. Hadar escreveu:

“Bem, passamos por Purim e estamos bem às portas de Pessach. O que há de especial em relação a Purim e Pessach, é que ambos são repletos de histórias. Nós todos nos tornamos contadores de histórias! Em Purim, a história da Meguilá e em Pessach (boca que conta – pe – sach) contamos muitas histórias sobre o êxodo do Egito. Em nossas vidas há muitas histórias, cada um tem sua história, e todas as nossas histórias são parte da grande história do nosso povo, que conduz a grande História. No caminho passaram nossos antepassados, Avraham, Itzhak, Yaakov, David… E agora nós. Nesta história, cada um pode decidir se ele é o personagem principal, o herói, ou se ele é o personagem secundário, ao lado de quem a história simplesmente passa. Você está conduzindo a sua história? Sua história é uma boa história? Sua história está ligada à história do povo judeu? Ela nos faz avançar? Ou você deixa os outros controlarem sua história? Você é um verdadeiro homem livre ou um escravo dos outros ou dos seus impulsos?”

Hadar não sabia que papel importante ele teria na história de todos nós.

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