Todas as manhãs, divulgamos aqui um breve trecho sobre a parasha e questões atuais. Hoje, não. Há um ano, faleceu o Rabino Yeshayahu Hadari, o fundador da Yeshivat Hesder HaKotel. Tive o privilégio de conhecê-lo e ontem procurei uma breve ideia sua, algo cativante e curto, como de costume, mas tudo o que li em seus escritos ligava-se a outra coisa: parashat HaShavua e a mitsvá de shemitah (ano sabático), que dela consta, imediatamente levaram à contagem do Omer e à conexão entre Pessach e Shavuot. A citação que ele trouxe dos livros do Maharal e do Sefat Emet, se conecta com as palavras do Rabino Kook e do rabino Tzadok HaKohen de Lublin, todas acompanhadas de contos históricos, relacionados a memórias pessoais. Um tratado completo e rico, com inúmeras camadas e níveis.
Não consegui cortar e redigir uma pequena ideia. E então, de repente, pensei que talvez essa fosse a maior mensagem: nem tudo pode ser tornado acessível. O Rabino Hadari educou milhares de estudantes durante décadas para um estudo profundo e exigente, não para o tamanho de um post. Em uma era de rapidez e ritmo intenso, ele tentou elevar toda uma geração de estudantes para os níveis mais altos. Então, esta manhã, não traremos uma citação para a elevação de sua alma, mas parece-me que o fato de não termos encontrado uma citação tão cativante é uma lição em si.
Em sua memória.