Major Or Sahar é um comandante de companhia do Corpo de Artilharia. Eis o que ele escreveu para seus soldados essa manhã, também enviando para mim: “Nessa semana lemos a porção mais longa da Torá. É descrita a inauguração do altar (mizbeach), com a mesma exata descrição sobre ecomo cada tribo traz presentes, num mesmo padrão que se repete por 12 vezes. Novamente, novamente e novamente. A razão é clara: embora haja uma grande semelhança com o padrão daquela atividade, cada tribo é única, e o presente que oferece, apesar de sua semelhança, difere em essência dos outros apresentados pelas outras tribos. Cada um é uma maravilha. Uma grande maravilha. É incrível que a parashá mais longa da Torá não se alonga por causa do seu enredo, mas por causa da atenção dada às pessoas, por causa do desejo de dar espaço e presença a cada um. Isso é verdade em todas as questões em nossas vidas, e nos dias de hoje isso também me encontra no exército, onde todos estão com o mesmo uniforme e a mesma arma, mas é necessário encontrar a singularidade de cada soldado e tratá-lo como um verdadeiro “universo a parte”, lembrando que há atrás dele pais e amigos e uma vida inteira.
Essas palavras são dedicadas à memória de Nechama Rivlin, que apesar de seu status de “esposa do presidente”, sabia como olhar para as pessoas a sua volta como iguais e ver a maravilha que há em cada pessoa.