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Não matarás

Essa é a minha primeira vez na América em um 11 de setembro, o 18º Memorial Day pelo mais terrível atentado na história do Ocidente. Alguém me disse aqui, que os americanos veem isso como um evento de proporções bíblicas: 2.977 pessoas foram mortas em pouco tempo, enquanto os símbolos mais famosos do sucesso material do Ocidente desabavam, com o mundo inteiro assistindo ao evento, em transmissão ao vivo. O Rabino Prof. Benjamin Blech oferece a nós e aos americanos o seguinte pensamento para esse dia. Essas palavras também se conectam com nossos irmãos que estão no entorno da Faixa de Gaza e que novamente passaram por uma noite difícil. Assim ele escreve:
“Nós ainda não entendemos todas as consequências daquele momento que mudou a história, quando o Islã radical declarou guerra ao Ocidente, ao Cristianismo e ao Judaísmo. Temos que entender dessa tragédia, que não se trata de uma disputa apenas sobre a terra, sobre uma riqueza mais abudante ou sobre quem seria a maior potência. Trata-se de uma guerra projetada para decidir entre duas visões de mundo. Bin Laden disse uma vez: a diferença entre nós é que vocês engrandecem a vida e nós glorificamos a morte. Não pode haver um resumo melhor do que o que está em jogo nessa batalha. Chamar nossos inimigos apenas de “terroristas” é reduzir o alcance de suas más intenções.  Hoje é o dia em que devemos perceber que estamos lutando pelo santo mandamento, que é correto em todos os tempos, em todos os lugares e para todas as pessoas: ‘Não matarás.’ Você não precisa se esforçar para entender o mal extremo, apenas precisa lutar contra ele. Em 11 de setembro, vimos o poder da distorção: como a crença religiosa fervorosa pode semear maldade e morte. O oposto é verdadeiro. Devemos mostrar que a fé, a devoção e a santidade devem trazer com o mesmo nível de fervor, o bem e a vida para o mundo”.

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