É verdade que conhecemos a história da Arca de Noé (Noach) ainda do jardim de infância, mas todos anos voltamos a ela para encontrar novas interpretações. Muitos comentaristas nos convidam a encontrar nossa “Arca de Noé”. Afinal, às vezes todos somos obrigados a fugir e se retirar do “dilúvio” ao redor. O Rabino Shalom Noah Berezovsky explica em seu livro “Netivot Shalom” essa missão: “Mesmo em situações em que uma enchente é violenta e tudo parece ruim, há uma arca de Noé que salva. Quando a pessoa está se sentindo deprimida, o conselho é: `Faça uma arca!` Todo mundo tem uma centelha divina dentro dele, da qual ele recebe poderes supremos e pode transcender, e essa é a arca de Noé, que o salva do dilúvio. Todo mundo tem um assunto do qual ele cuida em especial, mesmo nas piores situações, e do qual ele não abre mão, e esse assunto é uma espécie de arca de repouso, que o salva nos momentos mais difíceis. Na nossa geração há três arcas de Noé: a Torah, o Shabat e união. Essas são poderosas forças do bem, com as quais é possível superar o mal que rodeia. Essa Parasha pertence não apenas àquela geração. É um estudo para o resto das gerações que, em qualquer situação em que estejam – há para onde fugir e, mesmo na pior das situações, você pode se apegar ao bem.”
Então, qual é a nossa arca?