À uma da manhã cheguei em casa, da transmissão ao vivo no Knesset (Parlamento). Caminhamos para eleições. Eis alguns primeiros pensamentos:
Vamos às eleições por causa das midot (características pessoais), ego e diferenças pessoais. Não há analista que diga que se trata de questões ideológicas. No final, tudo na vida é psíquico, pessoal e emocional. Lá ocorre a batalha real, não na urna.
Vamos às eleições e os nossos políticos receberam uma segunda oportunidade. Que campanha será realizada dessa vez? Suja e divisiva ou focada no que interessa e profissional. Também temos escolha para quem dar nosso voto, de acordo a isso.
Vamos as eleições, depois de alguns eventos que nos ensinam sobre humildade, proporção, disponibilidade e modéstia: tanto Netanyahu quanto Gantz fizeram discursos de vitória entusiasmados, sendo que ambos discursos não estavam corretos. Comentaristas formaram coalizões. Ministros do Gabinete formaram partidos e depois contaram um voto após voto para se salvarem, mas em vão.
Vamos às eleições e, de repente, percebi como incluímos na nossa agenda o dia 17.9, 17 Elul e anunciamos: “É uma semana e meia antes de Rosh Hashaná, assim como as eleições anteriores foram uma semana e meia antes de Pesach.” Porque existem datas eternas, que estão ancoradas no tempo, e há datas passageiras.
Vamos às eleições e isso inclui nossa eleição (escolha) pessoal: quanto se viciar, quanto se irritar, quanto tempo seguir cada atualização e quanto tempo investir em outras áreas importantes da vida. Boas Eleições (e escolhas).