“A liberdade é um elemento significativo para o homem moderno, que quer ser autônomo, eleitor, não escravizado”, escreve o Rabino Eyal Vered sobre a entrega da Torah, narrada na Parasha desta semana: “às vezes parece que a religião atrapalha a liberdade. É um fator coercitivo, autoritário, um remanescente de um mundo antigo que perturba o mundo novo e livre. Eis, no entanto, que logo no local da coerção, no Monte Sinai, nos insinuam que esta é uma história profunda de liberdade. Sim, sim, liberdade. Nossos sábios nos dizem: אין לך בן חורין אלא מי שעוסק בתורה não há um homem livre, salvo aquele que se dedica à Torah. Pois o que é a liberdade senão lutar contra comportamentos baixos que existem em cada um de nós e dominá-los? O que é liberdade senão encarar os assuntos deste mundo e conseguir se comportar de acordo com outros valores, valores eternos?
Distribuir seu dinheiro para caridade (NT. Que em hebraico, traduz-se lliteralmente como justiça), refinar o instinto, não fazer fofocas (lashon harah), ser preciso com a alimentação, ter cuidado com a propriedade dos outros, admitir a verdade e o erro, pedir perdão, e muitos outros atos, cujo denominador comum é estarem contra a direção do movimento da terra e da realidade materialista. Não há liberdade maior do que isso.
“Não é fácil. Mesmo aquele que possui o mapa correto, ainda deve escalar a montanha. Mas a Torah nos dá uma chance. Um sistema completo e abrangente, da infância à velhice, do indivíduo à nação. Finalmente, há uma possibilidade, existem dois lados. Até a entrega da Torah, apenas um lado fez ouvir sua voz. Agora, a partir dessa semana, a voz da liberdade também é ouvida “.